PSEUDOCIÊNCIA
E USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL:
UMA BREVE REFLEXÃO
JOELSO PERALTA
Nutricionista,
Professor, Palestrante.
Mestre
em Medicina: Ciências Médicas – UFRGS.
PhD
em Ciências Biológicas: Farmacologia e Terapêutica - UFRGS.
Olá pessoal, tudo bem?
Em uma prova para a
disciplina de ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS NA NUTRIÇÃO (“O pavor dos alunos”, rsrs),
do curso de Nutrição em uma Instituição de Ensino Superior (IES), apresentei o
texto abaixo e fiz a seguinte pergunta: qual sua opinião sobre a desinformação
nas mídias sociais, especialmente na Era da Inteligência Artificial (IA)? Deixa-me
apresentar a questão:
Leia o trecho abaixo, extraído
de uma reportagem da BBC News Brasil, publicada em 2019
(https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-49497989):
Promessas
falsas de cura do câncer geram milhões de visualizações e lucro no YouTube.
-
Oi, estou com um parente com metástase óssea, você pode me receitar esse
remédio?
-
Sua irmã, de 44 anos, foi diagnosticada com câncer de mama e está em seu
terceiro tratamento de quimioterapia depois que o câncer se espalhou.
Após alguns minutos de
conversa, surge a receita para curar o câncer da irmã:
-
Tenho um remédio caseiro contra o câncer, tumores e outros: o
melão-de-são-caetano, planta de origem asiática.
O “vendedor de ilusões” no
vídeo continua:
-
De 80% a 90% das células de câncer são desfeitas com melão-de-são-caetano.
Segundo
reportagem, o vídeo original no YouTube é de 2016 e teve 142 mil visualizações
na época, além de inúmeros pedidos de entrega do melão curandeiro. Investigações
mostraram que as falsas curas do câncer estavam em 10 idiomas e o vídeo foi
monetizado, ou seja, os criadores e a própria plataforma faturou alto com a
desinformação (o autor do vídeo colocou o mesmo no modo privado após reportagem).
Atualmente, existem vários vídeos no canal do YouTube sobre o
melão-de-são-caetano (“Sim, o melão ficou famoso”), onde alguns são apelativos
e levantam possíveis benefícios do melão em diferentes doenças (câncer,
diabetes, gastrite e AIDS) e, outros, prometem emagrecimento. Claro, também
temos especialistas desmascarando as inverdades e desinformações associadas ao
melão.
Contudo,
o que diz a ciência?
Em
busca rápida no PubMed, com filtro de 10 anos, observamos não existir nenhum
ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo (portanto,
elevado grau de evidência científica), sobre o melão-de-são-caetano e câncer. O
que existe são alguns estudos in vitro
e com animais, que não podem ser extrapolados para seres humanos. O fato é: a
natureza fornece uma série de plantas e frutas com propriedades antioxidantes e
anti-inflamatórias (o que é fantástico e deve ser estudado), mas isso não
significa que “cura o câncer”. Aliás, câncer é o nome genérico para mais de 100
doenças que tem em comum o crescimento descontrolado e acelerado de células (meus
alunos tiveram essa aula e falarei disso em outra matéria aqui). Não existe
somente um tipo de célula em nosso organismo e, dessa forma, não existe somente
um tipo de câncer que poderia ter a “cura” por meio de um único e isolado
alimento. Seria muita inocência (ou ignorância) você acreditar nisso, mas
infelizmente os leigos caem nestas “armadilhas”, pois estão fragilizadas com
seus entes queridos acometidos por um câncer, por vezes, potencialmente fatal.
O
recado aqui deve ser bem direto:
A desinformação
é extremamente perigosa e poucos se dão conta disso! Muitas pessoas abandonam o
tratamento convencional do câncer na busca de alimentos e/ou suplementos
milagrosos. O fato é: existe uma preocupação extrema com a saúde e a cura de
doenças, onde somos constantemente bombardeados com informações (e desinformações)
de dietas milagrosas, suplementos mágicos, exercícios mirabolantes, enfim,
muita PSEUDOCIÊNCIA.
Pseudociência,
como o próprio nome sugere, são afirmativas ou práticas não científicas, muitas
vezes baseadas em opinião pessoal, que misturam discursos aparentemente técnico-científicos,
mas é uma “falsa ciência”. Em outras palavras, os pseudocientistas estabelecem
um discurso sem qualquer embasamento científico, pois não aplicam (ou
desconhecem) os métodos científicos. Outros, por sua vez, “enganam muito bem”,
pois conhecem os métodos científicos, mas estabelecem falácias lógicas não testadas
pela ciência e, na maioria dos casos, usando discursos vagos, exagerados,
improváveis, apelativos, milagrosos, espirituais, equivocados, ou melhor, completamente
errôneos.
A fronteira
entre a ciência e a pseudociência é muita estreita quando você é leigo em
ciências da saúde, ou seja, pode ser facilmente enganado. Essas pessoas, os pseudocientistas,
sabem disso. É importante que você reconheça dois tipos de indivíduos nas
mídias sociais: o picareta e o charlatão. O PICARETA é uma pessoa desonesta e
de má índole, enquanto que o CHARLATÃO é uma pessoa dita curandeiro e, muitas
vezes, sabe perfeitamente que está enganando. Ambos têm conotação negativa,
onde o charlatão geralmente se apresenta como especialista e vende um “tratamento
milagroso”, sem comprovação científica, alegando muitas vezes “que a indústria
farmacêutica está escondendo de você a cura do câncer”. Calma, as coisas podem
piorar: existem profissionais de saúde “leigos” em relação à ciência (“Sim,
isso existe”), que são “charlatães de jaleco branco” (médicos, nutricionistas, biomédicos,
farmacêuticos, fisioterapeutas, etc.) e enganam os fragilizados por fama e
fortuna (“Sim, isso também existe”). Isso tem um impacto negativo gigantesco na
sociedade, pois um “charlatão da saúde” usa seu “diploma” para exercer
autoridade e, afinal, quem iria duvidar de uma “autoridade”?
Com base nisso, vamos retomar a
pergunta:
Qual
sua opinião sobre a desinformação nas mídias sociais, especialmente na Era da
Inteligência Artificial (IA)?
Na prova
dos alunos, como relatado acima, obtive várias respostas interessantes e,
agora, faço um breve REFLEXÃO sobre este assunto. Vem comigo, pois vou “ABRIR
SUA MENTE” em duas etapas:
ETAPA 1:
A Inteligência
Artificial (IA) ou Artificial Intelligence (AI) pode ser uma ferramenta útil
para “quem sabe usar o cérebro”, digamos assim. Deixa-me explicar algumas
vantagens:
IA
pode analisar grandes conjuntos de dados em pouquíssimo período de tempo,
trazendo os fatores mais relevantes para você usar e tomar uma decisão mais
assertiva na sua vida e na vida de seus pacientes (se for um profissional de
saúde). Uso do ChatGPT, por exemplo, ajuda a concluir tarefas 60% mais rápido
do que o usual sem seu auxílio. IA também pode ser usado na educação,
expandindo seu conhecimento devido a facilidade de acesso aos conteúdos de
forma rápida e eficaz. É uma baita ferramenta e, em princípio, não parece
lógica interromper o avanço da ciência e tecnologia usando IA.
Porém,
deixa-me pensar:
Um
estudo recente (https://doi.org/10.48550/arXiv.2506.08872), publicado em junho
de 2025, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos da
América (EUA), avaliou o cérebro de 54 voluntários usando escaneamento com
eletroencefalograma (EEG) por 4 meses. Os voluntários foram divididos em três
grupos: 1) escrever redações sem auxílio de qualquer ferramenta (sem internet,
sem ChatGPT); 2) escrever redações com acesso ao Google, mas sem acesso ao
ChatGPT; e 3) escrever redações com acesso apenas ao ChatGPT. Observe as
conclusões dos autores, resumidamente:
1. A conectividade neural reduziu 47% em
quem usou recurso de IA;
2. Dos voluntários, 83,3% não conseguiam
lembrar dos textos que escreveram minutos antes usando recursos de IA;
3. Quem usa recurso de IA provavelmente tem
menor capacidade de lembrar o que escreveu, pois delegou essa função ao IA;
4. As pessoas podem ficar dependentes de IA
para tarefas simples, como escrever e lembrar dos próprios textos. Ou seja,
sugere-se atrofia cognitiva;
5. Usuários de IA têm queda na capacidade
de pensamento criativo e crítico. Ou seja, novamente estamos atrofiando nosso
cérebro porque verdadeiramente não estamos usando-o.
Assustador, não é? Porém, penso eu:
1. Não me parece que proibir IA seja a
solução da Humanidade para manter o cérebro funcional, mas ensinar a usar
corretamente a ferramenta;
2. No passado, queriam proibir o uso da calculadora,
acreditando que iria atrofiar nosso cérebro. Hoje sabemos quanto útil é uma
calculadora ou mesmo Excel no computador para acelerar os processos. Ao mesmo
tempo, conhecemos pessoas que não sabem somar 2,58 + 4,17 em uma folha de papel
sem o uso de uma calculadora. Conhecemos pessoas que não sabem devolver o troco
em uma compra realizada no supermercado, que custou 8,45 reais e ele deu 10
reais, sem o uso de uma calculadora;
3. Talvez seja interessante usar seu
cérebro antes de recorrer ao Google ou IA para produzir textos ou pequenos
cálculos matemáticos;
4. Lembro-me de uma frase de um autor
anônimo: “Sua mente é como um paraquedas, só funciona se estiver aberta”.
O estudo do MIT tem limitações e eu não
poderia deixar de falar disso:
1. A amostra é pequena e pouco
representativa do universo de pessoas que usam IA;
2. O contexto e a tarefa realizada são muito
específicos, ou seja, apenas escrever uma redação sem testar outras capacidades
cerebrais;
3. A avaliação mostra um efeito agudo, mas
não crônica. Será que a longo prazo vamos atrofiar o cérebro?;
4. O EEG (eletroencefalograma) pode não ser
a melhor estratégia de avaliação cerebral aqui e não foram dosados biomarcadores
cerebrais e de sangue;
5. Enfim, não podemos extrapolar os
resultados deste estudo. Ao mesmo tempo, você não deveria ignorar essa reflexão
crítica dos autores.
Deixa-me
concluir dizendo:
O ser
humano tem uma preguiça inata para várias coisas (rsrs), vejam:
Temos
preguiça para caminhar até a televisão e criamos o controle remoto. O controle
remoto facilita nossa vida? Claro. Estamos mais sedentários? Claro também.
Temos
uma preguiça de andar pelo shopping e optamos pela escada rolante. Ou seja, se
já está passeando, porque não continua caminhando?
Usamos
tele pizza ao invés de elaborar uma bela pizza caseira com pais e filhos, pois
temos essa preguiça inata. O que pensa disso?
Passamos
o dia pendurados no smartphone olhando bobagens sobre saúde e nutrição ao invés
de abrir um bom livro de bioquímica ou fisiologia para estudar. Não é mesmo prezado(a)
aluno(a), rsrs?
Estou
fazendo apenas uma brincadeira (ou não), pois o fato é: o problema está na
tecnologia (neste caso o uso do IA) ou no ser humano (que é um tanto preguiçoso)?
Já falei
das vantagens do IA no início do texto, então agora deixa-me resumir algumas desvantagens
do uso (ou abuso) do IA:
1. Risco de desumanização no processo de
ensino-aprendizagem;
2. Redução do pensamento crítico e,
obviamente, da autonomia intelectual;
3. Excesso de confiança em respostas
automáticas que, nem sempre, são verdadeiras;
4. IA não pode tomar decisões por você,
pois é apenas uma ferramenta apenas;
5. IA não sabe interpretar um estudo
científico, ele apenas traduz o que os autores estão descrevendo (sejam elas
conclusões boas ou ruins; falsas ou verdadeiras).
Existe outra preocupação com o uso
(abuso) de IA:
IA
está produzindo, atualmente, vídeos hiper-realistas e será praticamente
impossível diferenciar uma pessoa “real” de outra fictícia, imaginária, irreal,
inexistente, artificial em um futuro muito próximo. IA já consegue, por
exemplo, imitar as imperfeições humanas em tarefas cotidianas para deixar ainda
mais realista seus vídeos. Vou te dar um exemplo:
Eu não
estou usando IA para escrever este texto (gosto realmente de “usar e abusar” do
meu cérebro), mas eu poderia solicitar ao IA escrever um texto como se fosse
Joelso Peralta. Ou melhor, eu poderia facilmente pedir para o famoso ator
Leonardo DiCaprio para falar esse texto em vídeo (e até usando minha voz) e
você ficaria abismado. Ou, pior, alguém poderia usar minha imagem em um vídeo hiper-realista
para falar que “Leite é inflamatório e causa autismo” ou “Melão-de-são-caetano
cura qualquer tipo de câncer”. Já imaginaram EU falando essas bizarrices, que
poderiam ser compartilhadas no grupo de WhatsApp da família (rsrs)? Pois é,
você consegue diferenciar um “EU real” de um “EU irreal”? E sua mãe, de 60 anos
(que não nasceu na Era do ChatGPT) consegue diferenciar o “real” e “irreal”? Seu
avô, um idoso muito gente boa de 89 anos, que ainda faz cálculos matemáticos
“só usando o cérebro”, consegue diferenciar o “real” e “irreal”? Sendo assim,
como diferenciar o FATO e o FAKE?
ETAPA 2:
Voltamos
ao melão-de-são-caetano, que cura o câncer, teve 142 mil visualizações, foi monetizado
e distribuído em vários idiomas. Por que as pessoas caem facilmente nestas
informações pseudocientíficas? Existem inúmeras explicações, mas gosto dessa
aqui:
Muitas
decisões que tomamos são influenciadas por terceiros e, por vezes, nem
percebemos. Nas áreas de saúde temos uma dieta mirabolante, um treino inovador
jamais documentado, uma suplementação milagrosa, uma medicação revolucionária
que estavam escondendo de você e por aí vai (...). Todo esse consumo é influenciado
por terceiros. Essa influência externa, quando promovida por uma “pessoa de
autoridade” (médico, nutricionista, profissional de educação física, biomédico,
farmacêutico, etc.) acaba influenciando mais facilmente uma tomada de decisão,
afinal tem respaldo de um “diploma” (embora sem respaldo científico).
Em
2019, por exemplo, o Jornal Britânico The Independent (www.independent.co.uk),
publicou uma matéria realizada pela Universidade de Glasgow, na Escócia, onde a
maioria dos Blogs de Saúde e Fitness não são fontes seguras de informações
quanto a temática de saúde, nutrição e composição corporal (Fonte: Christina
Sabbagh et al. Analysing Credibility of UK Social Media Influencers’
Weight-Management Blogs: A Pilot Study. International Journal of Enviromental
Research and Public Health 17: 9022, 2020). Esse achado não se limita aos
blogs, mas pensem no Facebook, Instagram, Telegram, YouTube e inúmeras outras
mídias digitais, inclusive grupos de WhatsApp. O fato é: todos agora querem ser
“influenciadores digitais”, mas quem realmente tem conhecimento para repassar
informações de saúde? Aliás, vejam os títulos de algumas matérias facilmente
encontradas para leitura:
“Sonho de ser influenciador digital leva jovens
a abandonarem os estudos: escritora de 14 anos faz alerta sobre leitura”.
“Estudar pra quê? Os jovens que sonham em virar
influencers”.
“O risco de seguir os influencers em vez de fazer faculdade”.
“A Ilusão do Instagram: por que seguir influencers não é a vida real”.
“Jovens influenciadores promovem a ideia de que
estudar não traz riqueza”.
E por aí vai (...).
Eu poderia
continuar essa discussão, mas existe outro problema atual: as pessoas “não têm
saco” para leitura de um grande texto. Aliás, quantos livros você leu este ano?
Quantos livros leu no ano passado? Se você é estudante em cursos das áreas de
saúde, quantos livros você leu ou apenas baseia sua experiência acadêmica nos slides de seu professor? (Nota: meus slides são ótimos, rsrs, mas você
entendeu o recado). Enfim, se você chegou até aqui: meus Parabéns!
Agora,
vou dar algumas dicas valiosas:
1. LEIA A MATÉRIA DE INTERESSE OU ARTIGO CIENTÍFICO
NA ÍNTEGRA, não dependa do cérebro dos outros para tirar suas conclusões. Muitas
pessoas repassam informações incompletas (ou falsas) para reforçar suas
próprias convicções (cherry picking),
que podem ser verdadeiras ou falsas;
2. SIGA E APRENDA COM PROFISSIONAIS DE
SAÚDE HONESTOS E DE CONFIANÇA. Se você não tem tempo de leitura ou lhe faltam habilidades
para ler e interpretar os estudos científicos, vá atrás de quem sabe. Para tanto,
observe seu currículo; observe sua trajetória profissional; observe seu
caráter;
3. LIGUE SEU “DESCONFIÔMETRO ORGÂNICO”.
Exemplo: você compraria um automóvel pelo grupo de WhatsApp de um condomínio,
onde aparece uma foto linda do veículo novinho, baixíssima quilometragem, preço
muito abaixo da tabela FIBE, tendo como proprietário apenas uma senhorinha
idosa que passeava somente nos finais de semana nos últimos 5 anos? E, para
fechar negócio, você deveria depositar, urgentemente, 70% do valor
antecipadamente a fim de não perder a promoção? Faça isso por meio do PIX e receba
gratuitamente um protetor solar de última tecnologia feito pela NASA, assim
pode passear em seu carro novo sem risco de câncer de pele, complementa o
vendedor. Certamente “Quando a esmola é demais, o santo desconfia” (rsrs) e
você não vai cair nessa. Então porque você não liga seu “desconfiômetro”
natural ao olhar notícias de saúde (e outras) nas mídias sociais? Nosso
organismo tem uma espécie de “pisca-alerta” para essas coisas (bobagens,
bizarrices, enganações), mas você parece que deixou de lado;
4. NÃO CONFUNDA APARÊNCIA COM COMPETÊNCIA
na hora de contratar um nutricionista, profissional de educação física, médico,
etc. Quem disse que “barriga tanquinho” é sinônimo de “cérebro altamente
evoluído” ou “inteligência super-humana”? (Nota: nem existe inteligência
super-humana, rsrs). Quem disse que uma pessoa usando de marca, reconhecida e
altamente respeitada, de grande estilo e qualidade, dentro de um confortável
automóvel recém lançado no mercado, é sinônimo de sucesso? Cuidado: as
aparências nas mídias sociais enganam e são facilmente editadas, especialmente
na Era das IAs.
Por
fim, deixo o pensamento de Martin Luther King:
“O
que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.