Os BCAAs são compostos por três aminoácidos (leucina, isoleucina e valina). O papel da leucina na hipertrofia muscular foi evidenciado em meados da década de 1970, tornando o centro de muitas pesquisas atualmente. Estes aminoácidos são apresentados na forma de cápsulas, comprimidos ou líquidos. Eles também estão contidos em shakes hipercalóricos ou protéicos, como os vários modelos de Whey Protein (Proteína do Soro do Leite).Fundamentalmente, os BCAAs podem ser usados para hipertrofia muscular ou prevenção da fadiga central, além de prover energia durante o esforço físico. Este suplemento tem sido indicado para esportistas e atletas nas mais diferentes modalidades esportivas.
A cascata de sinalização da leucina, um dos BCAAs, na hipertrofia muscular pode ser entendida em três etapas. Na primeira etapa, existe a participação de um complexo protéico conhecido como fator de iniciação eucariótico (eIF), que na realidade incluem vários fatores de iniciação. Este complexo encontra-se no citoplasma celular e interage com a leucina, tornando-se ativo, o que permite sua interação com a molécula de ácido desoxirribonucléico mensageiro (mRNA) e o ribossomo. Numa segunda etapa, a leucina interage com uma proteína conhecida como proteína quinase de mamíferos alvo de rapamicina (mTOR), que permite a ativação de mais fatores de iniciação encarióticos (eIFs). Na terceira etapa, uma proteína conhecida como proteína ribossomal S6 (rpS6), bem como outros fatores de iniciação eucarióticos e a proteína de ligação poli(A) interagem entre si, estimuladas pela leucina. Ao final, ocorre o aumento da tradução de proteínas contráteis, responsáveis pelo aumento da massa muscular.
Obviamente que o estímulo para a síntese protéica vem do treinamento de sobrecarga, geralmente realizado em salas de musculação. A presença de BCAAs no pós-treino imediato, portanto, garante o aumento da síntese protéica.
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